mãe II

mae é peculiaridade. sinto as saudades que doem o peito e que não cicatriza nunca. tenho mae, tive vó que é mãe duas vezes. tenho avó que não sabe ser mãe. tem tanto amor introduzido no vácuo do fazer materno. é dias das màes e o capital consegue mostrar razão pra comemorar tudo isto. porem é capital ditando regra. eu amo minha mae em todos os momentos. eu acredito honrar a pessoa dela em todo momento. mentira. eu acredito que ela sempre está com ódio e decepcionada. porém não tem mais importando tanto.
mãe mostra a nossa vontade de retorno. pra lugar algum, por que só elas são felizes e certas.

7barra7com2vai4

"... somente nos dois, sabemos do sentido..."

aceitar dói menos que negar

Esse negocio começou a muito tempo, de brincadeira, pra gastar onda, pra fazer arte sem estar fazendo arte. Escrever sem ter motivo, tendo motivo. Era uma forma de expurgo. Isso. Y era, y ý bom atý hoje. Então decidi, retornar. Santa Rita Lee abençoa sempre a auto-trollagem. auto. Trollagem? Sim, por que o ato de escrever já me causou muitos problemáticas y foram sempre o motivador y consequentemente u divisor nas águas. As pessoas ressoavam sobre meus escritos, recriavam cenas imageticas como elas ou eu nos protagonistas da peça. Só fui protagonista uma vez, por que nem mesmo eu acredito as vezes na minharte ou na arte. isso acontece sempre. por isso talves as melhores coisas como isto, façam sentido lá fora ou cádentro. Por fim. Esse é um babado todo sobre tudo e todos, aqui todos estão misturados.

muitos os odeiam, muitos os veneram
muitos os amam, muitos os descartam
muitos os muitos, muitos os alguns

ogum proteja na minha guerra, por macumbeira eu e lucia sempre fomos e não sei ser outra coisa.

REDUTORA DE DANOS

- Yo quiero-te!
- Você tem que ficar calma, calmo, não sei, no formato que quiser e me entender, entender tudo isso que eu tô te dizendo agora pra que nunca aconteça aquilo que poderia fazer deixar de entender tudo que nos queremos compreender.
- Deixa eu te falar...
- Vá fale, comece a dizer todas as coisas que nunca ouviram e haveram de tentar entender e encaixar nas outras coisas que ja lhe disseram, conta pra gente como é que esse negocio todo de contar verdade pro imagetico da mentira distorcida
- É que...
- É caminhando por ai que poderemos chegar a algum lugar inferior a mundana vontade de contrastar com a forma da eficacia humana de estar em equilibrio pleno da sua verdade tao mentirosa da farsa de ser quem não se é.
- Acontece que quando...
- E o tempo e toda a filosofia dele, todo o conceito atemporal e inabalavél com consequências pueris e desconexas que fazem interligadas por coincidencias ou ésferas próximas de vontade e dedicação a linha tênue da realidade sentida.
- É este o ponto que eu quero chegar...
- As ésferas próximas de você, são as nossas dedicações e entusiasmo, os seres vão se esbarrar por que imageticamente colocam uma energia entusiastica em vivências similares.
- Também, mas cala a boa que eu quero falar. Também é isso, mas é mais a realidade que se é sentida, e quanto de preenchimento de fome pra saciar. E eu posso estar com fome e a alimentação sem destaque estusiasmático.
- Não entre em conflito com a tua realidade, reduza danos.
- E tem como?
- Preencha os seus vazios e deixa de esperar o entusiasmo no alheio. Seja seu próprio redutor de danos e assim melhore a sua permanência...

mãe I

mãe é coisa esquisita. boa e cruel na mesma fração de segundos. Lucia não aguentava mais aquela loucura da mãe dela, me conta a história que a Sra Ana era uma mulher formosa, nos seus tempos juvenis tinhas as maças do rosto mais rosada da velha ladeira que moraste e pra vida vestiu a alma dAmélia. Não sei se foi feliz, mas sabemos que tem uma bicha como filho e outra macumbeira como par dele. Acredita-se que a macumbeira é casada com uma maricona. E ai, o circo transtornou-se ao longo da ladeira. Eles não eram nem de longe os mais interessantes em casos e picos daquela velha ladeira empaturrada de casas e assombrações. Então, Ana vivencia a rebelião da sua alta idade e os fogos do salão de baile e dança.... continua

primeiro pornô de despedida

Vai ser pornô assim, lá.
Não foi tão bom, não como costumava ser noutros tempos. Aquela vivacidade pareceu ruir mediante aos anos que foram atravessando nossos corpos, as decisões foram tomando lugar das alegrias, as estrategias de se manter vivo foram reordenando as impulsividades que tive. Tivemos. É complicado falar no singular, de tudo que é coletivo. Mas eu vim falar de sexo, do pau latejante que preenchia, inundava por completo, hoje no passado que me parece distante, ainda o sinto pulsando por dentro. Aqui dentro. Abdicações, imortais conselhos que não funcioram, no desvio do caminho, o gozo, a felicidade, a alegria. Extasê foi-se. 
  • Observei o lenço voando em direção ao nada, a solidão colocando as malas no quarto, o vazio e a inexplicação adentrando a casa para fazer morada. Pelo visto, ou eu morro ou vamos ficar aliadas por um longo tempo. Escassez de amor, de tesão e lambidas, deixaste a pele áspera, lingua seca, boca murcha. Da buceta eu nem falo mais, é tão dificil me despedir do teu pau. Da voracidade da tua pele. Mas despedi, ou eu despenco, como cacho de banana, como fruta podre ou caco velho. Eu quebrei a taça da pombogira, não teremos bebedeiras por um longo tempo. Estamos de luto, morremos de tanto amar. 

lixo do dia

bolso é lixo

 balança balança balança tremetremetremetreme o bumbum  u cú  i  o  governo balança a figueira exu vai tomar conta tira  o  bolsonaro  jogan...