primeiro pornô de despedida

Vai ser pornô assim, lá.
Não foi tão bom, não como costumava ser noutros tempos. Aquela vivacidade pareceu ruir mediante aos anos que foram atravessando nossos corpos, as decisões foram tomando lugar das alegrias, as estrategias de se manter vivo foram reordenando as impulsividades que tive. Tivemos. É complicado falar no singular, de tudo que é coletivo. Mas eu vim falar de sexo, do pau latejante que preenchia, inundava por completo, hoje no passado que me parece distante, ainda o sinto pulsando por dentro. Aqui dentro. Abdicações, imortais conselhos que não funcioram, no desvio do caminho, o gozo, a felicidade, a alegria. Extasê foi-se. 
  • Observei o lenço voando em direção ao nada, a solidão colocando as malas no quarto, o vazio e a inexplicação adentrando a casa para fazer morada. Pelo visto, ou eu morro ou vamos ficar aliadas por um longo tempo. Escassez de amor, de tesão e lambidas, deixaste a pele áspera, lingua seca, boca murcha. Da buceta eu nem falo mais, é tão dificil me despedir do teu pau. Da voracidade da tua pele. Mas despedi, ou eu despenco, como cacho de banana, como fruta podre ou caco velho. Eu quebrei a taça da pombogira, não teremos bebedeiras por um longo tempo. Estamos de luto, morremos de tanto amar. 

Um comentário:

lixo do dia

bolso é lixo

 balança balança balança tremetremetremetreme o bumbum  u cú  i  o  governo balança a figueira exu vai tomar conta tira  o  bolsonaro  jogan...